sexta-feira, 1 de março de 2013

A Quetzal publica a 8 de Março obras de W.G. Sebald, Vergílio Ferreira e de Roberto Bolaño


Os Emigrantes
de W.G. Sebald

Género: Romance
Tradução: Telma Costa
N.º de páginas: 208
Data de lançamento: 8 de março

«Ao mesmo tempo despretensiosa e lírica, factual e misteriosa, condensada e difusa, a estranha precisão da sua prosa é enganadoramente simples, tão invulgar e perturbadora como as histórias que nos conta.»
Boston Review

«Um dos mais misteriosamente sublimes escritores europeus contemporâneos.»
James Wood

Enquanto narra e documenta a vida e as vicissitudes de quatro judeus expulsos das suas terras – e num tempo em que se cultiva o esquecimento –, W.G. Sebald reaviva a memória de um período da História recente europeia, cujos acontecimentos determinaram dramaticamente o destino individual. Mas, se por um lado Os Emigrantes é uma evocação do exílio e da perda, por outro é também a de um tempo reencontrado, nas viagens que esses homens empreenderam em busca de si próprios e de um lugar para viver, e o seu triunfo sobre a dor da separação e da morte. Deambulando entre a realidade e a fantasia, a investigação e a ficção, W. G. Sebald segue e relata o caminho destas figuras numa prosa atmosférica, evanescente, magnífica.

Pensar
de Vergílio Ferreira

Género: Diário
N.º de páginas: 312
Data de lançamento: 8 de março

«É quase jovialmente que Vergílio Ferreira reflecte sobre a vida, sobre a morte, sobre a arte, o conhecimento, a política, o romance, a humana condição, o próprio pensar o pensamento… São aforismos, são “pequenas moralidades”, dirigidas apelativamente a um narratário não especificado, por vezes coloquialmente… Em suma: são múltiplos os recursos de Vergílio Ferreira para explanação do seu Pensar. É evidente que Vergílio Ferreira se revela aqui com alguma intelectual arrogância – é o seu direito. (…) Magnífica arrogância.»
Fernanda Botelho, Colóquio Letras
 
Publicado pela primeira vez em 1992, Pensar é um misto de diário e de caderno de apontamentos, onde Vergílio Ferreira treina o aforismo, pratica a observação social cáustica, reflete, questiona, problematiza e pensa.
A arte, a beleza, a morte, o tempo, a política, o amor: em Pensar Vergílio Ferreira interroga o quotidiano para encontrar aí aquilo que permanece, que resiste à voragem dos dias.
Um livro fundamental para se conhecer o pensamento de um dos grandes escritores portugueses do século XX.

Amuleto
de Roberto Bolaño

Género: Romance
Tradução: Cristina Rodriguez e Artur Guerra
N.º de páginas: 144
Data de lançamento: 8 de março

«Com 2666, Roberto Bolaño redefiniu a forma do romance; com a narrativa delirante de Amuleto, reinventa aquilo em que a literatura se poderá transformar.»
New Statesman

A voz arrebatadora de Auxilio Lacouture narra um crime atroz e longínquo, que só virá a ser desvelado nas últimas páginas deste romance – no qual, de resto, não escasseiam crimes, sejam eles os dos quotidiano, ou os da formação do gosto.
Uruguaia de meia-idade, alta e magra como Dom Quixote, Auxilio ficou escondida na casa de banho das mulheres, enquanto a polícia ocupava, de forma brutal, a Faculdade de Filosofia e Letras da Cidade do México, em 1968. Durante os dias que aí permaneceu, os lavabos converteram-se num túnel do tempo, que lhe permitiu rememorar os anos vividos no México e antever os que estavam por vir.
Neste exercício evoca a poeta Lilian Serpas, que foi para a cama com Che, e o seu desafortunado filho; os poetas espanhóis León Filipe e Pedro Garfias, a quem Auxilio serviu voluntariamente como empregada doméstica; a pintora catalã Remedios Varo e a sua legião de gatos; o rei dos homossexuais da colónia Guerrero e o seu reino de terror; Arturo Belano, uma das personagens centrais de Os Detetives Selvagens; e a derradeira imagem de um assassínio esquecido.

Críticas na imprensa internacional a Amuleto:


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