sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Memórias de Duquesa de Alba (1926-2014) eternizam uma vida de glamour e poder

«Vive e deixa viver, é o meu lema!» Cayetana Fitz-James Stuart, Duquesa de Alba, ícone de dois séculos, aristocrata querida e admirada, que morreu ontem aos 88 anos, eterniza a sua história narrada na primeira pessoa na obra Eu Cayetana, editada pela Alêtheia Editores, em 2012, altura em que esteve no Estoril, um local que lhe era querido, a apresentar a obra. Com sinceridade, com paixão e com sentido de humor, a aristocrata deixa em legado as suas memórias nesta extraordinária autobiografia. Desde a infância de menina órfã até a um presente muito recente, não quis deixar nada por contar para a posteridade: a relação com o pai, os grandes amores, as tragédias pessoais, o trabalho para a Casa de Alba, o papel de mãe, a incrível vida social. Em Eu Cayetana desfilam os personagens mais célebres do século XX e retrata-se um mundo fabuloso de glamour e poder. «Escreveram-se tantas coisas sobre mim e, apesar disso, sabe-se tão pouco. Só se falou daquilo que eu quis.»

Sem comentários: