sexta-feira, 31 de julho de 2015

«O Egipto – Notas de Viagem», de Eça de Queiroz, é um dos títulos recentes da Alêtheia Editores

O Egipto – Notas de Viagem
de Eça de Queiroz

Em 1869, Eça de Queiroz parte para o Egipto em companhia do Conde de Resende, seu amigo. Juntos assistem à inauguração do Canal do Suez, um momento marcante na história marítima e mundial. Para além do relato da própria inauguração, Eça de Queiroz oferece-nos uma descrição pormenorizada da cultura egípcia da época, para a qual, como grande observador e futuro diplomata, estava particularmente atento.

Cartas de Inglaterra é outro título do autor, que a Alêtheia editou em 2014.


Relação do Reino do Congo e das Terras Circunvizinhas
de Filippo Pigafetta e Duarte Lopes

Em 1578, o navegador português Duarte Lopes chegou ao Reino do Congo a bordo da nau Santo António. Os primeiros navegadores, mais de um século antes, haviam descoberto aí uma sociedade complexa tendo um poderoso rei à cabeça. Convertidos depois da chegada europeia, os reis congoleses adoptaram nomes portugueses e fizeram os possíveis por recrear a sua sociedade à semelhança da ocidental, lucrando assim das trocas comerciais entre os dois reinos. Era uma parceria instável e teve os seus reveses e revoltas.

Em Roma, Lopes narra as suas viagens a Filippo Pigafetta, que em 1591 as compila num volume em italiano com o título de Relatione del Reame di Congo et delle circonvicine contrade, uma verdadeira história de navegações e aventuras seiscentistas.

Perfil do Marquês de Pombal
de Camilo Castelo Branco

«Este livro não pode agradar a ninguém. Nem aos absolutistas, nem aos republicanos, nem aos temperados. Chamo «temperados» aos que se atemperam às circunstâncias do tempo e do meio. São os piores, porque são mistos – têm três doses da bílis azeda dos três partidos.
São a mentira convencional – a máscara. Déspotas para zelarem a liberdade, livres para glorificarem o despotismo.
Escreveu-se esta obra de convicção, e sem partido, com uma grande serenidade e pachorra. Não se ama nem desama alguma das facções e fracções militantes. Sou um mero contemplador da fundição do metal de que há-de sair a estátua da liberdade portuguesa; mas, em meio século, será difícil empresa desagregar o bronze, estreme do chumbo e da escumalha de ferro.»
Camilo Castelo Branco, in Proémio



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