segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Qual o livro que estão lendo?

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Publicado por SILÊNCIOS QUE FALAM

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Novidade Editorial Planeta | «O Pai», thriller baseado em acontecimentos reais

O Pai, romance baseado em acontecimentos verídicos, é a grande aposta de ficção da Editorial Planeta para o mês de Março.
Tendo como base uma série de acontecimentos violentos e macabros que marcaram a Suécia na década de 1990, a dupla Anders Roslund, um jornalista galardoado e um dos mais bem-sucedidos escritores escandinavos de criminalidade dos nossos dias, e Stefan Thunberg, um dos mais célebres guionistas da Escandinávia, criaram uma obra que segundo o The Sun é «Superior… de cortar a respiração». 
Os direitos para filme já foram comprados pela Dreamworks, e a realização estará a cargo de Steven Spielberg.

São 520 páginas prontas para serem devoradas, a partir de 2 de Março, dia em que O Pai chega às livrarias. Quem sabe este livro poderá ser o presente ideal para oferecer no Dia do Pai? Pelo menos o título é adequado!

Sinopse
Um thriller intenso e inquietante inspirado na extraordinária história real de três irmãos – os irmãos de um dos autores deste romance, Stefan Thunberg - que cometeram dez audaciosos assaltos a bancos na Suécia, em apenas dois anos.

- Nunca nenhum cometera um crime.
- Todos tinham menos de vinte e quatro anos.
- Transformaram-se nos criminosos mais procurados da Suécia.
- O seu vínculo foi forjado enquanto cresceram sob o jugo de uma família violenta.
- E do homem que os moldou dessa forma: o pai.
- Quando o seu incrível percurso chegou ao fim no turbilhão da imprensa internacional, todos mudaram para sempre como indivíduos e como família.

O livro é a história de um destino comovente de uma família, do amor que une três irmãos e da complexa relação entre pais e filhos. É narrado a dois tempos: no passado, onde podemos perceber a dinâmica familiar, assim como a tirania e influência negativa do pai, e no presente, onde decorrem os assaltos.

A fuga durante meses do trio de assaltantes que ludibriava a polícia acaba com a sua prisão pelo detective John Bronk e com uma pena exemplar na história da Suécia.
Outro título dos autores publicado em 2014: Três Segundos.

Para mais informações sobre o livro e autores, visita www.roslund-thunberg.com


«O Sexo Inútil», de Ana Zanatti | Novidade da Sextante Editora

A Sextante Editora chancela O Sexo Inútil, o mais recente livro de Ana Zanatti, um testemunho pessoal e coletivo avassalador e um instrumento de batalha pela dignidade e igualdade, face aos preconceitos. Combinando reflexões, correspondência, vários testemunhos e excertos do diário da autora, O Sexo Inútil (520 pp.) é um documento único que põe em causa o conceito de “tolerância”.

«Este é um livro sobre o que de mais profundo vive no coração da condição humana. Sobre o direito de nos tornarmos, perante nós e os outros, aquilo que somos. Plenamente e sem concessões. Para muitos leitores, estas páginas serão uma revelação, simultaneamente brutal e comovente, carregada de sofrimento, mas portadora também de gestos e testemunhos que alimentam e fortalecem a esperança. Trata-se, como se diria no século das Luzes, de um valioso contributo para a emancipação do espírito humano, para o alargamento das fronteiras do relacionamento exigente, cuidado e civilizado entre as pessoas, seja qual for a sua orientação sexual e género. Ana Zanatti sabe que cada um de nós tem de estar à altura da aventura da sua própria vida, que só nós podemos protagonizar, mas sabe também que é próprio da nossa condição humana a abertura para o outro, a solidariedade, a confidência, a entreajuda. Este livro celebra também a enorme coragem ética e cívica da sua autora. A sua confiança na força da justiça, que jorra da fonte interior do equilíbrio da pessoa em si própria, com os outros, com o mundo. Ana Zanatti escreve, num dado passo desta obra, que a sua ambição seria poder tocar as almas dos outros. Estou seguro de que isso foi completamente conseguido. Esta obra vai marcar profundamente muitas pessoas. Vai trazer-lhes luz, conforto e energia. Vai mudar muitas vidas. Talvez até ajudar a salvar vidas, que, sem a sua tonificante ajuda, se poderiam perder irreversivelmente.»
Do prefácio de Viriato Soromenho-Marques

«O Sexo Inútil veio para fazer refletir, deitar ao chão preconceitos e máscaras, romper o cerco de silêncio em que vive boa parte daqueles a quem a expressão livre da sua identidade é negada». 
Lídia Jorge no posfácio
Críticas de imprensa
«Neste livro mais do que um livro, Ana Zanatti, falando de si, fala de nós, interpela-nos no desafio de sermos o outro, assume a primeira pessoa como a palavra identitária contra a palavra «eles», essa que expulsa e condena. A autenticidade e a coragem desta escrita é a autenticidade e a coragem que devem merecer, que devem exigir, para além da lei, todas as pessoas LGBT, pessoas da cidade, que a autora sabe marginalizadas, ainda mergulhadas no sofrimento que cada palavra sua denuncia. Ler este livro é uma lição de vigilância. Afinal, quem não a entende será quem decide ficar fora da humanidade no seu sentido mais nobre.»
Isabel Moreira

Novas edições de «Os Lusíadas» e «O Amante de Lady Chatterley» nas livrarias no início de Março

A 2 de Março a Guerra e Paz Editores publica dois novos títulos da colecção de Clássicos da Literatura: Os Lusíadas (312 páginas), de Luís de Camões, e O Amante de Lady Chatterley (368 páginas), de D. H. Lawrence. Este dois livros vêm reforçar o carácter distintivo, mas variado em estilos e épocas, que distingue a colecção.

Sinopse
Os Lusíadas é um poema épico, da autoria de Luís Vaz de Camões. Terá sido concluído em 1556 e foi publicado em 1572.
A obra está dividida em dez cantos e começa com a primeira viagem de Vasco da Gama à Índia, sendo a história de Portugal, desde os seus primórdios, o pano de fundo da narrativa.
N’Os Lusíadas perpassa o sentimento da multidão, do povo, da História daquela época. Fascinam-nos a remota geografia e os estranhos costumes de povos longínquos. O que impressiona o leitor contemporâneo é o fôlego poderoso, o prazer que se solta da sonoridade dos versos de um mestre de uma língua e do seu ritmo. Camões é o poeta de uma poesia mais próxima da música, da pintura e da escultura do que de toda essa literatura que não é poesia.
Este é o livro que é preciso ler para se compreender a identidade portuguesa.



Sinopse
Proibido, proscrito durante décadas como uma obra pornográfica, O Amante de Lady Chatterley é hoje um clássico da literatura.
A história da ligação erótica entre Lady Chatterley e o seu amante, Mellors, guarda de caça na aristocrática propriedade inglesa do marido dela, despertou a fúria do puritanismo inglês, que não aceitou a natureza do erotismo deste livro, alicerçado na comunhão e fusão espiritual que só a mais física intimidade permite. Uma explosão de sensualidade faz nascer entre os amantes uma «ávida adoração» e Lady Chatterley, numa escrita lírica e veemente, desvela o que de mais instintivo e sublime há na natureza humana.
Esta é a versão integral do romance, tal como D. H. Lawrence a queria publicar, com nova tradução de Maria João Madeira.


Livros já publicadas nesta colecção:
A Cidade e as Serras e Os Maias, de Eça de Queirós
O que Fazem Mulheres, de Camilo Castelo Branco
A Ilha do Tesouro, de Robert Louis Stevenson

Outros títulos que chegam às livrarias também a 2 de Março:
Mein Kampf - A Minha Luta, de Adolf Hitler

Guerra e Paz Editores lança edição aprimorada de «Mein Kampf - A Minha Luta», de Hitler


Numa edição muito especial, Mein Kampf – A Minha Luta, de Adolf Hitler chega às livrarias a 2 de Março. É uma edição invulgar, de capa dura, com 488 páginas, cerca de 50 fotografias e com um arranjo gráfico ambicioso da autoria do designer da editora, Ilídio Vasco.
Esta publicação da Guerra e Paz Editores contém um conjunto de textos e notas assinados pelo editor, Manuel S. Fonseca, que dão ao leitor uma síntese do que foi a ascensão, poder e crime do nazismo.
Sinopse
Um dos livros mais nefastos da história. O fim do livro proibido. Este livro, mal escrito, de teses abomináveis, foi a bíblia de um movimento, o nazismo, que dilacerou a Europa, primeiro, e o mundo a seguir. Um documento com esta natureza deve ser conhecido e deve ser publicado: a democracia deve conhecer os seus inimigos.
Esta edição da Guerra e Paz inclui a versão integral do texto. Mas antes, o leitor vai encontrar 90 páginas de análise da barbárie nazi e da história da ascensão, poder e crime do nazismo, por Manuel S. Fonseca: a violência da eliminação das forças democráticas alemãs; a emergência do ódio rácico de que um ultra-exacerbado anti-semitismo é o cume; a estarrecedora criação da solução final, com os campos de concentração e dos crematórios do Holocausto.

«O ódio de Adolf Hitler foi devastador. Trouxe um inominável cortejo de sofrimento, seis milhões de judeus mortos. Mas é muito importante sublinhar um ponto: Hitler perdeu. Foi vencido pela guerra que o Exército soviético e os exércitos aliados lhe fizeram. E a guerra de ódio de Mein Kampf. Hitler perdeu-a também. No mundo contemporâneo temos, hoje, a percepção do que neste livro é demagógico, do que neste livro, de que Hitler é autor, são mentiras e meias-mentiras, do que no Mein Kampf é acientífico e obscurantista, do que nele é criminoso. O ódio de Mein Kampf só pode ser repetido por ignorância ou por patologia. Hitler perdeu. Há veneno em Mein Kampf. Com a informação que hoje temos, lê-lo faz parte do antídoto que está, agora, ao alcance de todos».
Manuel S. Fonseca

Últimos livros de ensaio publicados pela Documenta


Para consultar a ficha técnica de cada título, clica aqui.


sábado, 27 de fevereiro de 2016

José Tolentino Mendonça tem um sonho que é ver o silêncio Património Imaterial da Humanidade

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Passatempo: «O Som do Silêncio», de Rosamund Lupton

https://www.facebook.com/silenciosquefalam/photos/a.187362988008873.45353.178784915533347/973893339355830/?type=3&theater
Muitos são os livros que já foram falados aqui no blogue desde o seu início, em 2010, mas nenhum tem um título que faz tanto jus ao seu nome como o romance que a Jacarandá Editora publicou no início deste mês: O Som do Silêncio, da autora bestseller Rosamund Lupton.
Se ainda têm dúvidas de que o silêncio fala, e muito!, não podem perder a oportunidade de comprová-lo participando neste novo passatempo que o Silêncios que Falam dinamiza em conjunto com a Jacarandá.
Juntamente com um exemplar de O Som do Silêncio, o vencedor receberá uma lanterna porta-chaves alusiva ao livro.

Para participar:
☑ Faz Gosto na página da Jacarandá Editora no Facebook;
☑ Partilha o passatempo no teu mural de Facebook, a partir daqui, e menciona (TAG) em comentário 3 amigos, convidando-os a participar também (podes participar uma vez por dia, desde que menciones amigos diferentes);
☑ Preenche acertadamente o formulário seguinte:


O Passatempo decorre até ao dia 4 de Março.
Boa sorte!

Segue o blogue no Google+ 
www.facebook.com/silenciosquefalam
Sê seguidor deste blogue: na barra lateral direita da página clica em "aderir a este site"

Regras do Passatempo:
1) O passatempo decorrerá entre os dias mencionados, sendo exclusivo a participantes residentes em Portugal;
2) Será validado exclusivamente as participações com as respostas acertadas e será aceite apenas uma participação por pessoa ou email (salvo mencionado o contrário);
3) O vencedor será sorteado aleatoriamente através do Random.org e o seu nome publicado aqui neste post, além de ser comunicado ao mesmo via e-mail. Se ao fim de 15 dias, após ser contactado pelo administrador deste blogue, o vencedor não reclamar o prémio, será escolhido outro vencedor;
4) O administrador deste blogue e/ou empresa que patrocina o passatempo não se responsabiliza por eventuais extravios dos prémios, aquando da expedição dos mesmos ao vencedor.

Sessão de autógrafos e aula de Yoga | «Yoga para Crianças»


Sinopse
A sabedoria adquire-se de várias formas – a leitura é uma delas. O objetivo deste manual de yoga para crianças, e para os adultos que as acompanham, é que se usufrua de forma lúdica e de eterna aprendizagem da filosofia do yoga. Aliar os lados físico, mental e emocional permite trabalhar o ser na íntegra e por isso o yoga é uma preciosa ferramenta para o desenvolvimento de qualquer criança. Em muitos países, é prática corrente fazer yoga antes das aulas nas escolas e infantários.

Com ilustrações a cores das posturas e respetivas instruções, para mais fácil compreensão, este manual é simultaneamente um livro infantil, através da história da yoguini Dharma, a qual fará com que as crianças se entusiasmem e tenham uma ideia do conjunto e da diversidade de posturas antes mesmo de se iniciarem nesta prática.

Mais informações sobre o livro Yoga para Crianças, de Estela Inácio, clica aqui.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Viver sem ler é perigoso...


Eugénia Tomaz assina «Opus Dei Profundo – Desconstrução de Um Mito»

Uma visão por dentro. Um livro escrito do e no interior do Opus Dei. Pautando-se por textos do fundador e do Magistério da Igreja, Eugénia Tomaz assina Opus Dei Profundo – Desconstrução de Um Mito, o livro que dá a conhecer a organização de que é membro, visando completar as lacunas deixadas em aberto pelo que até agora foi escrito. 
Um livro de leitura fácil, com informação rigorosa que dá resposta às diferentes perguntas que o público em geral e os jornalistas têm colocado ao longo dos anos sobre o Opus Dei.

Eugénia Tomaz localiza e demonstra a origem dos atritos internos e desvios que se foram instalando entre a doutrina proclamada pelo fundador e a estrutura laical institucionalizada. Opus Dei Profundo – Desconstrução de Um Mito contém um ensaio sobre a espiritualidade da organização em duas vertentes: a do carisma fundacional e a dos mecanismos que têm contribuído para o seu obscurecimento ao longo dos tempos. 

Este livro publicado pela Guerra & Paz está disponível nas livrarias a 2 de Março, dia em que decorre a sessão de lançamento, às 18h30, na Bertrand Picoas Plaza, em Lisboa.

Umberto Eco (1932-2016)

https://www.facebook.com/silenciosquefalam
«Até o filósofo reconhece que há um inconveniente doloroso na morte. A beleza do crescer, e do amadurecer, consiste em apercebermo-nos de que a vida é uma maravilhosa acumulação de saber. […] É uma sensação maravilhosa vermos que, a cada dia que passa, aprendemos mais, que os nossos erros do passado nos tornaram mais sábios, que a nossa mente (enquanto o nosso corpo enfraquece) é uma biblioteca que se enriquece dia após dia com um novo volume.
Eu conto-me entre aqueles que não têm saudades da juventude (estou contente por tê-la vivido, mas não gostaria de recomeçar tudo do princípio), porque hoje me sinto mais rico do que antes. Ora, a ideia de que quando morrer toda esta experiência se vai perder, é motivo de sofrimento e temor. Nem me consola pensar que os meus descendentes saberão um dia tanto como eu, ou até mais. Que desperdício, dezenas de anos gastos a construir uma experiência, e depois deitar tudo fora. É como queimar a Biblioteca de Alexandria, destruir o Louvre, afundar no mar a belíssima, riquíssima e sapientíssima Atlântida.
Encontramos um remédio para esta tristeza no trabalho. Escrevendo, pintando, construindo cidades, por exemplo. Morremos, mas grande parte daquilo que realizámos não se perderá, deixamos uma mensagem dentro de uma garrafa.[…]»

Umberto Eco, «Acerca dos Inconvenientes e das Vantagens da Morte»,


Livros de Umberto Eco publicados em Portugal
O Nome da Rosa (Gradiva)
O Pêndulo de Foucault (Difel)
O Cemitério de Praga (Gradiva)
Número Zero (Gradiva)
Construir o Inimigo e outros escritos ocasionais (Gradiva)
Histórias das Terras e dos Lugares Lendários (Gradiva)
A Passo de Caranguejo (Gradiva)
Número Zero (Gradiva)
Como se Faz Uma Tese em Ciências Humanas (Editorial Presença)
Leitura do Texto Literário (Editorial Presença)
Idade Média I (Dom Quixote)
Idade Média II (Dom Quixote)
Idade Média III (Dom Quixote)
Idade Média IV (Dom Quixote)
Sobre Literatura (Relógio D'Água)
Apocalíticos e Integrados (Relógio D'Água)

Dois novos livros das Edições Texto & Grafia, a partir de hoje nas livrarias


9 Coisas que as Pessoas
Bem-sucedidas Fazem de
Modo Diferente
de Heidi Grant Halvorson


Páginas: 112
Colecção: Novos Paradigmas, n.º 1
Género: Desenvolvimento pessoal; Psicologia; Motivação

Sinopse
Já atingiu o topo - ou está a tentar chegar lá?
Siga as sugestões e dicas de 9 coisas que as pessoas bem-sucedidas fazem de modo diferente, livro onde a psicóloga motivacional Heidi Grant Halvorson expõe as estratégias das pessoas de maior sucesso. Apoiados em estudos e pesquisas, vai encontrar nestas 112 páginas os fatores que têm maior impacto na sua performance no intuito de alcançar os objetivos a que se propõe, quer sejam profissionais ou pessoais.

Um livro que os leitores americanos consideraram um «pequeno tesouro».

Público-avo
Não se pode dizê-lo de forma mais sucinta: este é um livro para o grande público moderno.




Breve História do 
Pensamento Económico
de Aristósteles aos nossos dias
de Jacques Valier


Páginas: 144
Colecção: Uma História de…, n.º 20
Género: Economia; História da Economia; História Contemporânea; Conhecimento Geral

Sinopse
A vida económica contemporânea e as incertezas que a dominam só podem ser compreendidas à luz das sucessivas fases que caraterizaram a evolução do passado; como, por exemplo, compreender a intensidade dos debates atuais sobre o liberalismo se ignorarmos que a questão do intervencionismo do Estado já dividia os fisiocratas e os mercantilistas, que iria opor os socialistas utópicos e Marx às teses de Adam Smith e Ricardo, e que, nos anos 1930, voltaria à atualidade com as teses keynesianas?
E, quando se evoca o comunismo, quem sabe que Platão se manifestou a favor da propriedade comum, enquanto Aristóteles defendia a propriedade privada? É por isso que a história do pensamento económico é indispensável, e que a propomos ao leitor de língua portuguesa nesta versão breve, mas que nem por isso diminui a importância do livro, que não hesitamos em considerar magistral.

Público-avo
Uma obra de leitura obrigatória nos tempos atuais pois, pelas clareza da exposição e abrangência das teses abordadas, é um útil descodificador deste período conturbado, económica mas também financeiramente. O público-alvo é vasto e variado, desde estudantes de Economia e Ciências Económicas ao cidadão que deseja estar na posse de elementos que deem sentido e coerência ao mundo que o rodeia.
Para informações sobre publicações e encomendas de livros da Texto & Grafia, o contacto é: texto.grafia@gmail.com
Até dia 27 deste mês, participa neste passatempo que tem como oferta um exemplar do livro História das Mitologias do Mundo, uma das novidades de Janeiro das Edições Texto & Grafia.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

«Vozes de Chernobyl», a obra mais aclamada da Prémio Nobel de Literatura de 2015

Vozes de Chernobyl, a obra mais aclamada da Prémio Nobel de Literatura de 2015 Svetlana Alexievich e um dos títulos mais esperados de 2016, chega finalmente às livrarias no dia 26 de Fevereiro. Com prefácio do reconhecido jornalista Paulo Moura e tradução de Galina Mitrakhovich, Vozes de Chernoby é visto como o livro mais duro e impactante de Svetlana Alexievich.

Sinopse
A 26 de abril de 1986, Chernobyl foi palco do pior desastre nuclear de sempre. As autoridades soviéticas esconderam a gravidade dos factos da população e da comunidade internacional, e tentaram controlar os danos enviando milhares de homens mal equipados e impreparados para o vórtice radioativo em que se transformara a região. O acidente acabou por contaminar quase três quartos da Europa.

Numa prosa pungente e desarmante, Svetlana Alexievich da voz a centenas de pe ssoas que viveram a tragédia: desde cidadãos comuns, bombeiros e médicos, que sentiram na pele as violentas consequências do desastre, até as forças do regime soviético que tentaram esconder o ocorrido. Os testemunhos, resultantes de mais de 500 entrevistas realizadas pela autora, são apresentados através de monólogos tecidos entre si com notável sensibilidade, apesar da disparidade e dos fortes contrastes que separam estas vozes.

Críticas da Imprensa
«A sua técnica é uma mistura vigorosa de eloquência e de silêncio, descrevendo a incompetência, o heroísmo e o luto: a partir dos monólogos dos seus entrevistados, ela cria uma história que o leitor consegue de facto palpar. Ao lê-la, percebi pela primeira vez que Chernobyl foi o tsunami da Europa: mas fomos nos, humanos, que o criámos, e este tsunami é interminável.»
The Telegraph

«Terríveis e grotescas, as histórias de Vozes de Chernobyl acrescem página após página como a radiação alojada nos corpos dos sobreviventes.»
The New York Times

«Quão genuinamente humanas são estas histórias: cada voz expressa fúria, medo, ignorância, estoicidade, compaixão e amor. Alexievich pôs a sua saúde em risco para reunir estes inestimáveis testemunhos de quem viveu o desastre na linha da frente, transformados aqui numa obra literária essencial e assombrosa.»
Donna Seaman, Booklist

«Vozes de Chernobyl deixa queimaduras de radiação no cérebro dos seus leitores.»
Julian Barnes, The Guardian

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Passatempo: 10 marcadores de livros em cortiça

A Ecoemotion é uma empresa que disponibiliza no mercado uma diversificada gama de produtos elaborados com matérias 100% naturais, com destaque para a cortiça. Os produtos que constam no catálogo da Ecoemotion são produzidos com matérias-primas sustentáveis e recicladas. São exemplos: cadernos, pastas, notebooks, agendas, porta-chaves, bolsas, carteiras, etc.

Como o Silêncios que Falam é um blogue literário, são dois os artigos da Ecoemotion muito apetecíveis para os leitores: a capa de livros (existe em cortiça natural e em cortiça negra) e os marcadores de livros (com diversas estampas). De salientar que a Ecoemotion produz marcadores em cortiça personalizados.

Como num passatempo anterior já foi dado a possibilidade de um participante ganhar uma capa de livros (ver aqui), desta vez a Ecomotion oferece 10 marcadores de livros em cortiça. Este passatempo terá 2 vencedores; cada um receberá 5 marcadores com imagens diferentes.
E-mail: info@ecoemotion.pt
Telefone: 229 447 161

Para participar:
☑ Partilha o passatempo no teu mural de Facebook, a partir daqui, e menciona (TAG) em comentário 5 amigos, convidando-os a participar também;
Faz Gosto na página da Ecoemotion;
☑ Deixa os teus dados no formulário seguinte:


O Passatempo decorre até ao dia 29 de Fevereiro.
Boa sorte!

Segue o blogue no Google+
www.facebook.com/silenciosquefalam
Sê seguidor deste blogue: na barra lateral direita da página clica em "aderir a este site"

Regras do Passatempo:
1) O passatempo decorrerá entre os dias mencionados, sendo exclusivo a participantes residentes em Portugal;
2) Será validado exclusivamente as participações com as respostas acertadas e será aceite apenas uma participação por pessoa ou email (salvo mencionado o contrário);
3) O vencedor será sorteado aleatoriamente através do Random.org e o seu nome publicado aqui neste post, além de ser comunicado ao mesmo via e-mail. Se ao fim de 15 dias, após ser contactado pelo administrador deste blogue, o vencedor não reclamar o prémio, será escolhido outro vencedor;
4) O administrador deste blogue e/ou empresa que patrocina o passatempo não se responsabiliza por eventuais extravios dos prémios, aquando da expedição dos mesmos ao vencedor. 

«A Morte de Ivan Ilitch», de Lev Tostoi

Editora: Alêtheia
Data de Publicação: Dezembro de 2015
N.º de Páginas: 150

Rússia. Década de 1880. Ivan Ilitch é um juiz conceituado que chega ao patamar cimeiro da hierarquia jurídica. A sua índole está em concordância com o que é esperado pela alta sociedade russa: inteligente, agradável e correcto. Tivera uma infância feliz, estudara Direito com dedicação, e os seus colegas o denominavam um ser sociável e alegre. Depois que casara e tivera filhos, contudo, o seu ânimo desfalece pouco a pouco.
No plano profissional, era um homem ambicioso, todavia competente. Na esfera pessoal, com o desenrolar dos anos perdera a proximidade com os seus familiares; mesmo sendo uma figura prezada pela elite social, os seus consanguíneos “não só evitavam encontrá-lo como nem se lembravam da sua existência”.
Ivan era um esposo e pai respeitado, um juiz eficiente e um cidadão com um status quo invejável. Visto de fora era um exemplo a seguir e a idolatrar. Mas seria ele uma boa pessoa? Ao longo da sua vida, deixara-se levar de acordo com os padrões de uma sociedade sustentada pelas aparências. Este homem teve que ficar doente para perceber que toda a sua vida fora desperdiçada. Será perante a enfermidade e a mais voraz das solidões que este homem de 45 anos percebe que foram poucos os momentos da sua vida que tiveram realmente significado. Será ao mesmo tempo que sente dores no corpo que lhe pesa a dor mais profunda: a que lhe corrói a alma…
A Morte de Ivan Ilitch, obra publicada em 1886, quatro anos depois de Tolstoi escrever Confissão (título também já publicado pela Alêtheia), é uma novela que testemunha os últimos meses de vida do personagem referido no título. Curiosamente e inteligentemente, logo no primeiro capítulo, o escritor russo informa o leitor sobre os primeiros momentos após a morte do protagonista, para nas páginas seguintes contar o percurso de Ivan Ilitch até esse ‘destino’, que é o de todos nós.
Um texto ímpar sobre a temática da morte, condensado em pouquíssimas páginas, escrito por um dos maiores nomes da literatura universal, que deixa o leitor a reflectir sobre o que faz e leva nesta e desta vida.
(Texto publicado na revista Mais, do Diário de Notícias da Madeira, em 21/02/2016)

sábado, 20 de fevereiro de 2016

«A Modista», de Rosalie Ham

Data de Publicação: 05/11/2015
N.º de Páginas: 272

Austrália. 1930. Na remota vila de Dungatar, Myrtle Dunnage, mais conhecida por Tilly, é forçada a abandonar a sua terra natal, por motivos que directa ou indirectamente levaram à morte de uma criança e que deixaram os habitantes locais incrédulos pelo grave acontecimento. Vinte anos passaram. Após viajar pelo mundo, Tilly, que se profissionalizara em costura em Paris e Espanha, regressa à cidade onde cresceu para visitar por uns dias a mãe, que sofre de doença mental.
Desde logo, esta mulher agora madura, não tanto na idade mas em experiência de vida, com o seu provocante modo de vestir, ao trazer uma lufada de ar fresco para Dungatar, é apontada pelas maioria das mulheres como dissoluta, tendo elas receio de ela com a sua feminilidade acentuada, possa pôr em perigo os seus casamentos.
A modista traz novidades do mundo, não só a nível de alta-costura, mas também no modo de pensar e agir para com os outros; um modo cordial e civilizado, que as pessoas da vila, onde toda a gente sabe tudo sobre toda a gente, não estão habituadas. São poucos os conterrâneos que tentam fazer amizade com ela: Teddy, um jovem também de regresso a Dungatar, e Farrat, um sargento muito sui generis.
O regresso de Tilly faz o trágico incidente do passado vir ao de cima, e com ele os insultos da população, que não o esqueceram. «Assassina», «bruxa», «bastarda» e «amaldiçoada» são alguns dos nomes pelos quais a modista é chamada. Tilly ouve os insultos cara-a-cara, quando sai à rua, mas para ela a vingança é algo que se presenteia silenciosamente…
«Tilly sabia que tinha de ficar em Dungatar para uma espécie de penitência… Estava arruinada em todos os sentidos, e tudo o que lhe restava era a sua frágil mãe doente.»
The Dressmaker (título traduzido para português por Fátima Andrade) é um romance originalmente publicado em 2000, que tornou-se bestseller e que marcou a estreia da autora australiana Rosalie Ham na Literatura. Caso a adaptação para o cinema desta obra não tivesse acontecido (com desempenhos dos actores Kate Winslet (Tilly), Judy Davis (Molly) e Liam Hemsworth (Teddy)), o que não seria de estranhar, por a história não ser assim tão linear e fácil de transpor para a grande tela, este romance, provavelmente, não seria alvo de traduções para diversos idiomas.
A premissa de A Modista, uma mulher que sai da sua cidade por motivos trágicos e que à mesma retorna para enfrentar os seus demónios do passado e para se vingar de quem a ultrajou, é interessante. Todavia, Rosalie Ham, autora também dos livros Summer at Mount Hope (2005) e There Should be More Dancing (2011), tece com pouca perícia a narrativa e ao incorporar a cada capítulo novos personagens secundários, totalizando mais de 30, a história lê-se desde o seu romper, com pouco enlevo e interesse. Em A Modista, uma espécie de romance agridoce e tedioso, contudo, são claros os temas que acompanham a trama: o preconceito, a hipocrisia, a malícia, o rancor, o amor e ódio e do poder de ambos. Pontuação: duas de cinco estrelas.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Já encontra-se em pré-venda o livro «O Aprendiz de Gutenberg»

O Aprendiz de Gutenberg
de Alix Christie

Editora: Saída de Emergência | Nº de Páginas: 400 | Data 1ª Edição: 04/03/2016
Sinopse
Um romance extraordinário que retrata a vida no século XV e as mudanças que transformariam para sempre a Europa.
Peter Schoeffer é um jovem ambicioso à beira de alcançar o sucesso como escriba em Paris quando o seu pai adotivo, o rico mercador Johann Fust, o convoca à cidade de Mainz para conhecer um homem extraordinário.
Gutenberg, inventor de profissão, criou um método revolucionário – há quem diga blasfemo – de produção de livros: uma máquina a que chama de prensa. Fust está a financiar a oficina de Gutenberg e ordena a Peter que se torne o seu aprendiz. Ressentido por ser forçado a abandonar uma carreira tão prestigiante como escriba, Peter inicia a sua aprendizagem na “arte mais negra”.
À medida que as suas habilidades crescem, assim cresce também a admiração por Gutenberg e a dedicação a um projeto ousado: a impressão de cópias da Bíblia Sagrada.
Mas quando forças externas se alinham contra eles, Peter vê-se num dilema entre os velhos costumes e as novas criações que ameaçam transformar o mundo. Conseguirá ele encontrar uma forma de superar os obstáculos numa batalha que poderá mudar a História?
A autora
Alix Christie cresceu na zona de San Francisco Bay e é autora, jornalista e profissional de tipografia. Aprendeu as artes da tipografia como aprendiz de dois mestres tipográficos californianos. Como jornalista de longa data, Christie contribuiu para variadas publicações, incluindo o San Francisco Chronicle, o Guardian of London, o Washington Post e Salon.com. Frequentou a Squaw Valley Community of Writers e recebeu o seu Master of Fine Arts no St Mary’s College of California, onde estudou com os professores Michael Chabon e Susan Straight. Vive atualmente em Londres, onde colabora com o The Economist na secção de literatura e artes. 
Para mais informações sobre a autora e sobre o livro visite www.gutenbergsapprentice.com e https://www.facebook.com/AlixChristieWriter.